Cláudio Castro garante ajuda ao Flamengo em construção do novo estádio desde que 'não prejudique o Maracanã'

Embora ainda sem grandes novidades, a temática envolvendo o Flamengo e a construção de um novo estádio que pertenceria ao clube rubro-negro segue agitada nos bastidores do futebol e da política da cidade e do estado do Rio de Janeiro. Antes da bola rolar para a partida da equipe contra o Amazonas, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil, o governador Cláudio Castro falou sobre os prós e contras dessa possibilidade.

— Temos um ponto positivo e outro negativo. Eu acho que o Rio de Janeiro precisa de pelo menos mais um estádio de médio a grande porte. Quando você faz um estudo, entendemos que o Maracanã é o estádio que tem mais jogos no mundo, então está claro que o Rio precisa de mais um equipamento esportivo. Contudo, temos que ter cuidado para que o Maracanã não vire um novo Mineirão ou Pacaembu, que se tornaram verdadeiros elefantes brancos. Então precisamos ter um modelo de negócio que nos atenda e não prejudique o Maracanã, que é tão importante para o Rio de Janeiro — disse Cláudio Castro.

Apesar de, no momento, estar sob o comando da dupla Flamengo e Fluminense, que juntos controlam o consórcio que tem a administração provisória do estádio, o Maracanã é um órgão público e de posse do estado do Rio de Janeiro. Atualmente, o governo estadual dá prosseguimento ao processo de licitação do estádio pelos próximos 20 anos, que tem como principais concorrentes a dupla Fla-Flu, o Vasco, numa parceria com a WTorre (Consórcio Maracanã Para Todos) e a Arena 360, empresa que administra o Mané Garrincha, em Brasília (Consórcio RNGD).

— O que pudermos ajudar, vamos ajudar, com certeza. No entanto, até o momento em que estamos fazendo a concessão do Maracanã, eu acho que seria até antiético da minha parte falar outra coisa. Qualquer time do Rio que precise de ajuda, vamos ajudar — concluiu Cláudio Castro.

No momento, o panorama atual é que o Flamengo, sob o comando do presidente Rodolfo Landim, que trata as conversas de perto, negocia com a Caixa a compra do terreno do Gasômetro, na região central do Rio de Janeiro. Apesar de estudar outras opções, o dirigente do rubro-negro, que tem mandato previsto até dezembro, não esconde que a região adquirida pela estatal é a preferida da gestão.

Recentemente, Landim teve uma reunião com a prefeitura do Rio de Janeiro, onde o prefeito Eduardo Paes garantiu que o clube poderia utilizar o potencial construtivo da sede da Gávea para diminuir os custos que serão pagos à Caixa para a compra do terreno. A ideia do Flamengo é construir um estádio vertical com capacidade para 80 mil torcedores.

Fonte: Extra