Bruno Henrique reclama de jogo na altitude, após derrota do Flamengo: "É desumano"

- A equipe jogou modificada hoje. Libertadores é difícil, na altitude mais ainda. Não estamos acostumados com a altitude, acaba sentindo mais. O fôlego, quando precisa, não vem. É desumano, mas é Libertadores, faz parte - disse Bruno Henrique.

- A gente veio com uma equipe modificada. Jogo difícil A equipe deles sabe usar a altitude, sabem o tempo de bola, a bola tem velocidade a mais. Precisamos ter tranquilidade agora, não tem nada perdido. Vamos voltar as atenções ao Brasileiro e depois voltar à Libertadores para os próximos três jogos - acrescentou, o zagueiro Fabrício Bruno.

Quanto mais alto, menor é a densidade do ar, o que afeta a captação de oxigênio pelo corpo. Por isso Flamengo fez uma logística especial para a partida para evitar o agravamento dos efeitos negativos, e os jogadores chegaram a La Paz faltando poucas horas para o início da partida. Também foram utilizados cilindros de oxigênio para auxiliar os atletas.

Atuações: Wesley e Fabrício Bruno recebem as piores notas; avalie

Além do efeito nos corpos dos atletas, foi possível observar a influência sobre a bola, que corria em uma velocidade acima da que os jogadores cariocas estão acostumados, o que dificultava os domínios, finalizações e troca de passes.

No segundo tempo, o técnico Tite tentou dar novo fôlego à equipe com a entrada dos jovens Matheus Gonçalves e Lorran. Este conseguiu fazer boas jogadas pela ponta e ficou perto de marcar o gol de empate.

- A sensação É difícil, a altitude desgasta muito. Difícil recuperar o oxigênio. Agora é recuperar e focar na próxima batalha.

Com o resultado, o Bolívar disparou na primeira posição do Grupo E, com nove pontos. Flamengo continua na segunda posição, com quatro, mas pode ser ultrapassado dependendo do resultado do duelo entre Millonarios e Palestino, que será realizado nesta quinta-feira.

O Flamengo volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro.

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